quinta-feira, 30 de maio de 2019

Realidade brasileira sobre adoção

A diferença entre o perfil desejado pelos pais adotantes e as crianças disponíveis para serem adotadas

Para cada criança pronta para adoção, há seis pessoas dispostas a acolhê-las na família, mas diferença entre perfil idealizado e o mundo real é obstáculo à redução da enorme fila de espera
Matéria extraída do portal do Senado. 
O tema da adoção no Brasil é um desafio de enormes dimensões, como comprova a análise dos dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), administrados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Existem hoje cerca de 5.500 crianças em condições de serem adotadas e quase 30 mil famílias na lista de espera do CNA. O Brasil tem 44 mil crianças e adolescentes atualmente vivendo em abrigos, segundo o CNCA — em fevereiro do ano passado, eram 37 mil. Se há tantas pessoas dispostas a acolher uma criança sem família, por que o número de meninas e ­meninos do cadastro não para de crescer?
Na avaliação do próprio CNJ, a resposta pode estar na discrepância que existe entre o perfil da maioria das crianças do cadastro e o perfil de filho, ou filha, imaginado pelos que aguardam na fila da adoção. “Nacionalmente, verifica-se que o perfil das crianças e adolescentes cadastrados no CNA é destoante quando comparado ao perfil das crianças pretendidas, fato que reveste a questão como de grande complexidade”, admite o CNJ no documento Encontros e Desencontros da Adoção no Brasil: uma análise do Cadastro Nacional de Adoção, de outubro de 2012.
Criado em abril de 2008, antes mesmo da entrada em vigor da nova legislação sobre o tema, o CNA tinha como principal objetivo dar mais rapidez e transparência aos processos. Nos três anos seguintes, foram 3.015 adoções no Brasil, uma média de quase três por dia. Um ritmo que pode, ainda, estar em queda. De acordo com dados da Seção de Colocação em Família Substituta da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, a média mensal de adoções caiu depois das novas exigências legais. Em 2010, a Justiça autorizou 195 adoções no DF — média mensal de 16,25 casos. Em 2011, foram menos: 144 no total, ou apenas 12 por mês.


Incompatíveis

A análise dos perfis do CNA indica que é falsa a crença comum de que o maior obstáculo às adoções no Brasil é a questão racial. Cerca de um terço (32,36%) dos pretendentes só aceita crianças brancas, que representam exatamente três em cada dez das cadastradas. Por esse viés, portanto, não existiria dificuldades. Até porque quase 100% das famílias se dispõem a acolher crianças negras ou pardas, que são duas em cada três do cadastro. Além disso, nada menos que 38,72% se declaram indiferentes em relação à raça do futuro filho ou filha.
Incompatibilidade difícil de ser suplantada é, na verdade, o fato de que apenas um em cada quatro pretendentes (25,63%) admite adotar crianças com quatro anos ou mais, enquanto apenas 4,1% dos que estão no cadastro do CNJ à espera de uma família têm menos de 4 anos. Em 13 de março deste ano, eram apenas 227 em um universo de 5.465. Por isso, cada dia que passam nos abrigos afasta as crianças ainda mais da chance de encontrar um novo lar. Tanto que é inferior a 1% o índice de pessoas prontas a adotar adolescentes (acima de 11 anos), que por sua vez respondem por dois terços do total de cadastrados pelo CNJ.
Outro fator que costuma ser sério entrave à saída de crianças e adolescentes das instituições de acolhimento, de acordo com as estatísticas do CNJ, é a baixa disposição dos pretendentes (17,51%) para adotar mais de uma criança ao mesmo tempo, ou para receber irmãos (18,98%). Entre os aptos à adoção do CNA, 76,87% possuem irmãos e a metade desses tem irmãos também à espera de uma família na listagem nacional. Como os juizados de Infância e Adolescência dificilmente decidem pela separação de irmãos que foram destituídos das famílias biológicas, as chances de um par (ou número maior) de irmãos achar um novo lar é muito pequena.


Demora crítica

Para o senador Magno Malta (PR-ES), a morosidade nos processos de adoção acaba contribuindo para que vidas sejam ­desperdiçadas.
“Algumas dessas crianças vão se prostituir depois dos 12, 13 anos de idade porque não aguentam mais. Saltam o muro do abrigo, vão para a rua e não voltam. Dizem que a rua é o lugar delas. Estão roubando e assaltando, pagando o preço desse tipo de raciocínio de quem tem o poder e podia facilitar as coisas, mas não faz isso”, lamenta o senador.
“Adotar é algo louvável. Mas durante o processo de adoção não pode haver irregularidades e atos que violem os direitos humanos, não só dos adotantes como dos adotados”, argumenta o também senador Paulo Paim (PT-RS), que presidia a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado quando aconteceram os debates.
As explicações para o desinteresse dos brasileiros em acolher crianças maiores ou adolescentes têm origem no fator predominante que leva uma família a decidir pela adoção.
Publicado por : Jeferson Santana

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Adoção e Educação Infantil

A fase de inserção da criança no âmbito da Educação Infantil gera expectativas no corpo docente, e ao tratar da criança adotada, ainda mais. 
Trabalhar com crianças na condição pautada traz ainda mais atenção, visto que há uma grande preocupação dos responsáveis quanto ao acolhimento e adaptação das mesmas no ambiente. Vale ressaltar que, há situações, como aponta a matéria da Revista Nova Escola, nas quais os responsáveis podem apresentar sentimentos contraditórios, como o desejo da adaptação e interação da criança com o educador, ao mesmo que o medo do mesmo rejeitar a criança, além do possível ciúme de quem ensina.

- Construção da Identidade

É de fundamental importância construir a relação e parceria "família e escola" ainda mais nesses casos, pois o educador precisa saber como agir e quais caminhos seguir ao trabalhar a história da criança para que a mesma conheça e se aproprie.
Muitos pais desejam que a instituição não toque no assunto, devido a não esclarecerem completamente para o filho, consequentemente, pela pouca idade. Contudo, a escola pode desde a primeira infância introduzir o tema "adoção" para com os pequenos, rompendo barreiras desde o princípio e fazendo com que as crianças, em sua fase inocente, preservem o acolhimento e a afetividade em sua totalidade.

Considerando o a fato da abordagem "adoção"  ser um dos assuntos mais sensíveis e delicados de tratar com os pequenos, segue uma lista de 7 livros infantis para trabalhar a adoção de forma natural e contínua com os pequenos alunos:

1. “É proibido falar disso”, George Schlesinger e Bruna Assis Brasil (Companhia das Letrinhas)
2. “O irmão que veio de longe”, Moacyr Scliar e Cárcamo (Companhia das Letrinhas)
3. “Flavia e o bolo de chocolate”, Miriam Leitão e Bruna Assis Brasil (Editora Rocco)
4. “Então você chegou… e a família ficou completa!”, Anette Hildebrandt e Almud Kunert (Companhia das Letrinhas)
5. “Aos Olhos do Mar”, Cristiane Tavares e Chris Mazzotta (Editora MOV Palavras)
6. “Ganhei uma menina” – Tereza Yamashita e Luiz Bras (Editora Scipione)
7. “Drufs”, Eva Furnari (editora Moderna)

Matéria na íntegra disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8875/adocao-e-educacao-infantil


Publicado por: Larissa Salgado Teixeira



terça-feira, 28 de maio de 2019

Você compra comida ou remédio ?

Ao analisar e procurar algo que pudesse acrescentar em nossas discussões do blog, eu encontrei uma notícia que discuti o fato do salário mínimo, visando que nossa reportagem principal do blog também nos da essa informação, a família que vive com muito filhos tendo apenas um salario para sobreviver , eu encontrei um outro noticiário que conta a história de uma mãe com 7 filhos que vive com apenas 1 salário mínimo e faz por fora outras coisas para nao passar fome então trabalha por conta própria em  serviços que conta no vídeo e ela vai nos conta sua rotina, moradora de São Paulo, já ate morou na rua com 2 filhos por não ter como se sustentar.
A reportagem nos informa que um levantamento feito pelo departamento intersindical de estatísticas e estudos socioeconômicos(DIEESE) aponta que o salário mínimo ideal para uma família de 4 pessoas sobreviver bem seria de 3.810.36, aponta ainda que esse salário de 937,00 seria o valor mínimo para uma família viver com dignidade no ano de 1999 ou seja olha quanto tempo já se passou. Se é difícil uma família de 4 pessoas sobreviver com um salário mínimo, imagina uma família com 7 ou mais pessoas morando na mesma casa? Como vive essas famílias tanto a da reportagem principal do nosso blog, quanto as demais inclusive a que vou apresentar nessa reportagem do vídeo abaixo. 
Link da reportagem e video: https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/amp/brasil-38257945



Deixe sua opinião também. 
Bom dia a todos!
Aluna Juliana Antunes costa 
Matrícula 17112080465

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Filhos...melhor é tê-los! Ou não?!



Aproveitando o ensejo do mês em que se comemorou o dia das mães e também o dia da adoção, esta postagem vem para propor uma breve reflexão dentro da nossa temática: ter ou não ter filhos?

Muitas questões envolvem esta decisão: a situação financeira a curto e longo prazo; estruturas físicas e logísticas do ambiente que sejam favoráveis; situação psicológica sadia que trará suporte na criação deste novo ser; a possibilidade da oferta de uma educação de qualidade; etc.

Sem dúvidas esta é uma decisão muito importante na vida de qualquer pessoa, e deve ser pensada com a devida cautela. Afinal de contas, se trata de um novo ser humano a ser gerado, e nascerá com seus devidos direitos e deveres perante a sociedade que deverão ser assegurados pela família, pelo Estado e pela sociedade. Para tanto, existem as Leis e Estatutos que visam garantir estes direitos, tais como: o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069 de Julho de 1990;  A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU 10/12/1948), entre outros.

Hoje em dia, por conta da tecnologia, temos mais acesso a informações que podem nos servir para melhorar nossa qualidade de vida, inclusive na tomada de decisões. E, o mínimo de conhecimento sobre a realidade do mundo que está cada dia mais violento e difícil de se habitar, nos faz pensar duas vezes antes de colocar mais uma alma nele. Por estes e outros motivos muitas famílias optam pela adoção. Ou seja, quer seja biológico ou não, ter um filho demanda planejamento para que este possa, de fato, ter maiores chances de ter uma vida digna.

Portanto, chegamos ao ponto central da nossa discussão: ter ou não filhos?

Por isso eu proponho: que sejamos pais! Quer sejam de filhos do ventre ou do coração, que o foco não esteja em "possuir" seres humanos para moldá-los ao nosso entendimento. Mas que possamos ter a consciência de, como pais, somos pilares  da formação humana integral de novos seres humanos. E que esta decisão tão importante seja pensada, devidamente pesada e apenas auxiliada pela emoção (e não pautada somente sobre a mesma).


Assim, esta reflexão se mostra totalmente pessoal e instransferível. Contudo, espero através desta postagam, despertar um questionamento crítico sobre este tema que traz impacto permanente em toda a sociedade.



Publicado por: Sheila Albino Garlope



Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=T6iAFlA509I

domingo, 26 de maio de 2019


Cresce no país número de pretendentes que aceitam adotar crianças com 5 anos ou mais 




Neste sábado (25) foi comemorado o Dia Nacional da Adoção. Mas nem tudo é motivo para celebrar. Em 2018, foram adotadas 650 crianças com 5 anos ou mais no Brasil, número menor que o registrado em 2016 e em 2017.

Porém, quase metade (46%) dos pretendentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção neste ano se diz aberta a adotar uma criança com 5 anos ou mais de idade. O índice é bem superior ao registrado dez anos atrás (30%). É o que mostram dados da Corregedoria Nacional de Justiça obtidos pelo G1.

Para a diretora de relações públicas da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), Suzana Schettini, o trabalho integrado feito pelo Judiciário com os grupos de apoio à adoção é um dos grandes responsáveis pelo aumento no percentual dos pretendentes abertos à adoção tardia. Mas ainda é preciso fazer mais, admite.

Segundo ela, além do preparo dos pretendentes nos grupos e das crianças nas instituições, há uma terceira frente que não pode ser deixada de lado no caso das adoções tardias.

É preciso oferecer para a família adotiva um núcleo de apoio no pós-adoção, porque elas são naturalmente mais complexas, mais difíceis. As crianças têm suas histórias, suas demandas. Então, esse suporte é necessário. E cada vez mais esses pretendentes se sentem acolhidos e seguros para o ato.”







Publicado por: Clara Contarato Bastos







sábado, 25 de maio de 2019


Dia Nacional da Adoção

Hoje, dia 25 de maio, é celebrado o Dia Nacional da Adoção. 
Esta data visa promover debates sobre um dos princípios mais importantes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): o direito da convivência familiar e comunitária com dignidade.
Quando as crianças são negligenciadas ou abandonadas por seus pais biológicos, a adoção é uma alternativa para não privar o jovem de usufruir de uma relação harmoniosa e saudável num contexto familiar e social.
Normalmente, durante esta data, algumas organizações, como a Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, promovem atividades lúdicas e educacionais para conscientizar a população em geral sobre o funcionamento dos processos de adoção no Brasil.
Foi o que aconteceu recentemente. A Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (AMPARA) em parceria com a Comissão de Infância e Juventude (CIJ) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-МT), promoveu um evento que tinha como objetivo dar visibilidade às crianças e adolescentes que estão aptos para adoção, e está em evidência devido as críticas que recebeu. 

"Adoção na Passarela" gerou controvérsia na internet e foi criticado por exibir as crianças que aguardam a oportunidade de entrar em uma família.



Criado com o intuito de dar "visibilidade a crianças e adolescentes que estão aptos para adoção no estado do Mato-Grosso", de acordo com os idealizadores, a segunda edição do evento "Adoção na Passarela" gerou controvérsia nas redes sociais. 
Promovido pela Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (AMPARA) em parceria com a Comissão de Infância e Juventude (CIJ) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-МT), o " Adoção na Passarela" colocou crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos para "desfilar" no Pantanal Shopping na noite desta terça-feira.
"Será uma noite para os pretendentes - pessoas que estão aptas a adotar - poderem conhecer as crianças, a população em geral poderá ter mais informações sobre adoção e as crianças em si terão um dia diferenciado em que elas irão se produzir, cabelo, roupa e maquiagem para o desfile", disse a presidente da Comissão de Infância e Juventude da OAB-MT e da Comissão Nacional da Infância, Tatiane de Barros Ramalho, antes da realização do evento.
Apesar da causa nobre, a realização do evento acabou virando motivo de polêmica nas redes sociais. Para muitos usuários, a exposição dos menores de idade que estão à procura de um lar foi vista com maus olhos.
A crítica também partiu de algumas personalidades. O advogado criminalista Eduardo Mahon, que é ligado às questões culturais de Mato Grosso escreveu que o evento lembra "uma antiga feira de escravos, onde os senhores viam os dentes e o corpo dos africanos para negociar o lance." Ele não foi o único a falar sobre uma suposta "mercantilização" dos órfãos.
Candidato à Presidência da República nas últimas eleições, Guilherme Boulos também falou sobre o evento. "A 'passarela da adoção', em Cuiabá, expondo crianças de 4 a 17 anos para a escolha dos pretendentes pais é de uma perversidade inacreditável. Os efeitos psicológicos da exposição, expectativa e frustração dessas crianças pode ser devastador, ainda que a intenção tenha sido outra", reclamou o psolista.
A ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, também questionou a realização do evento nas redes sociais. O jornalista Paulo Henrique Amorim foi mais um a comentar o evento em um post em seu blog. "Uma inovação alucinada", opinou. 

Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-05-22/evento-de-adocao-em-cuiaba-gera-polemica-ao-exibir-orfaos-em-passarela.html
Será que os fins justificam os meios? 
Colabore conosco e deixe sua opinião sobre esse assunto.

Publicado por: Marcela Rodrigues.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Assim caminha a humanidade?!

Brasil tem 5,2 milhões de crianças na extrema pobreza e 18,2 milhões na pobreza

Crianças e jovens são os mais afetados pela pobreza no Brasil, segundo o IBGE.

Por Daniel Silveira e Luiz Guilherme Gerbelli, G1
 

Os indicadores sociais revelam uma realidade perversa para crianças e jovens no Brasil. No ano passado, 12,5% da população brasileira de 0 a 14 anos vivia na extrema pobreza e 43,4% na pobreza, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta semana.

Em números absolutos, são 5,2 milhões de brasileiros de 0 a 14 anos na extrema pobreza – o equivalente a quase toda a população da Dinamarca – e 18,2 milhões na pobreza – pouco mais do que o número de habitantes do Chile.
A pesquisa mostrou um outro dado alarmante: entre todos os grupos etários, o porcentual de pobreza por contingente populacional tem maior concentração nas crianças e jovens.

Segundo o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 140 por mês. Já a linha de pobreza é de rendimento inferior a US$ 5,5 por dia, o que corresponde a cerca de R$ 406 por mês. Essas linhas foram definidas pelo Banco Mundial para acompanhar a pobreza global.

Saiba mais em :  https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/09/brasil-tem-52-milhoes-de-criancas-na-extrema-pobreza-e-182-milhoes-na-pobreza.ghtml


Publicado por: Jeferson Santana


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Vida Maria: A reprodução de gerações e seus impactos

-  Vida Maria: A reprodução de gerações e seus impactos

Considerando a temática do Blog ao apresentar a realidade de famílias com baixa renda e seu cenário de vida, bem como as publicações anteriores, nesta, será apresentado o curta-metragem "Vida Maria", o qual mostra a reprodução de uma realidade por 3 gerações. 



É possível relatar e observar que, em famílias de baixa renda, independente do quantitativo de crianças, tal reprodução ocorre de forma contínua, como no filme, por motivos de ajuda e/ou responsabilidades transferidas como forma de sobrevivência. Ao relacionar o filme às famílias em questão, é possível deparar-se com interpretações e questionamentos sociais quanto ao desenvolvimento das "Marias", como: o estudo interrompido, a responsabilidade doméstica das crianças, o desenvolvimento intelectual e autônomo, dentre outras questões. 


Apresente sua reflexão e participe conosco sobre a discussão desta realidade que é reproduzida no cotidiano brasileiro.



"Temos com essa sequência a noção de que um ciclo se encerra enquanto outro continua, dando seguimento ao fado das mulheres da família. O curta-metragem mostra como os trágicos destinos se repetem e como as gerações reproduzem aquilo que aprenderam sem qualquer mudança ou crítica."

Segue abaixo o link sobre o curta-metragem apresentado na íntegra.

https://www.culturagenial.com/filme-vida-maria



Publicado por: Larissa Salgado Teixeira

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Laços de Amor

Boa tarde a todos queridos  amigos!
Hoje venho aqui compartilhar com vocês algo que está dentro do nosso tema, já que na nossa notícia temos o assunto da adoção  quero falar sobre ele também .
Ao acompanhar as postagens dos colegas tenho visto que alguns que  falam sobre a adoção, comentam sobre o fato de existir   um " Perfil de criança" e eu fiquei me perguntando " Como assim?" . Me Surgiu uma curiosidade em saber mais sobre isso e principalmente saber como o governo age em relação a esse assunto já que há um " perfil de crianças para serem adotadas " e as que estão fora desse perfil provavelmente vão passar a vida inteira em abrigos. E isso é triste, então venho aqui deixar minha opinião sobre o tema não acho que as crianças devem ser olhada como um produto e ser avaliadas Como " dentro ou fora do padrão" por sua cor , ou características físicas , que são os principais motivos de não adotarem crianças Negras e com alguma necessidade especial.
Ao pesquisar sobre a existência de ações do governo relacionada à isso vi que há algumas campanhas que são feitas em prol de mostrar as famílias que essas crianças consideradas fora dos padrões, também precisam de um lar.
Em Santa Catarina foi realizada uma campanha chamada" Laços de amor" vou deixar o endereço do site para que todos possam visitar. A campanha tem o objetivo de reduzir o número de crianças  e adolescentes acolhidos em instituiçoes do Estado, eles divulgam e contam historias reais e felizes para que o olhar dos futuros pais possam mudar, história de crianças com deficiências e grupo de irmãos e isso pode fazer com que as famílias pensem e olhem diferente para essas crianças, através dessas histórias divulgadas, a campanha visa também trazer a ideia de que a idade não interfere nos laços que podem ser criados , já que muitos pais não querem adotar crianças acima dos 8 anos .
Uma iniciativa muito legal que também procura agilizar os processos de adoção e conscientizar as famílias que querem adotar. Todos os lugares precisam de campanhas como essas que incentivem as famílias a olharem para as crianças além da cor ou das características físicas, pois há muito mais para ver em uma criança.
Aluna Juliana Antunes Costa 
Matrícula 17112080465

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Planejamento Familiar em pauta


Nosso assunto principal sobre uma grande família se tornar maior ainda ao adotar mais crianças, revelou-se em um tema muito rico, o qual abre parênteses para a abordagem de muitas questões pertinentes à nossa sociedade contemporânea. Um destes tópicos é a discussão sobre a questão do planejamento familiar.

Planejar consiste, de acordo com o senso comum, em pensar e criar estratégias para gerir com êxito determinada situação. Portanto, planejar uma família seria, entre outras coisas, pensar em estratégias para assegurar a captação e emprego de recursos que garantam a sobrevivência e o bem estar de seus integrantes. Seguindo o pensamento lógico: quanto mais pessoas, mais recursos serão necessários. Contudo, a nossa “matéria mãe” nos aponta o fato que caminha na contramão deste pensamento lógico: “Mãe de seis adota sete”; e no corpo da matéria descobrimos ainda que a única fonte de renda vem de um salário mínimo.

A questão que se põe em pauta agora é: apesar de ser emocionalmente louvável a atitude destes pais, sob um pensamento racional e objetivo, vê-se que, em abrir as portas de sua casa para acolher mais sete seres humanos, além dos 8 que ali já habitavam, os escassos recursos que deveriam garantir o bem estar e sobrevivência destes primeiros, agora se tornariam ainda mais rarefeitos devido a chegada destes. Ou seja, até que ponto a máxima do “onde come 1, comem 2; onde comem 2, comem 3...” se estenderia? Afinal de contas, aonde “come 1, comem 10?” E, se comem, comem bem? Comem bem o suficiente para crescer e se desenvolver com a devida dignidade?

Somos um povo reconhecidamente caloroso. Muitas das vezes tomamos atitudes baseadas apenas em emoções. Mas as consequências práticas serão inevitáveis. Se, esta mãe de seis tivesse se planejado e, juntamente com seu conjugue, tivessem adequado a criação de sua família sob sua realidade financeira e social, será que eles teriam tido tantos filhos biológicos e/ou teriam adotado ainda mais crianças? Será que estas crianças terão condições de se desenvolver integralmente mediante as muitas dificuldades iminentes que enfrentarão devido à falta de recursos?

Não se trata aqui de um julgamento às ações destes pais que, volto a repetir, tiveram uma atitude louvável e humana. Contudo, pretendo com esta publicação, querido leitor, instigar o seu pensamento crítico acerca deste assunto tão controverso e polêmico, mas que gera impactos graves na nossa sociedade. Pois na medida em que se tem conhecimento de que os recursos do nosso planeta são limitados e que, este já tem apresentado sinais de cansaço e saturação, qual deveria ser o nosso papel enquanto cidadãos? E, (lembrando que este blog foi desenvolvido por alunos de pedagogia), qual o nosso papel como futuros educadores mediante a sociedade?

Portanto, “Aonde comem 6, come o bonde?”




Imagem disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/9402931



Participe conosco, deixe seu comentário e enriqueça a nossa discussão!

(Atenção: comentários que promovam violência e/ou pornografia serão excluídos).



Segue abaixo um link de uma breve matéria do Mundo Educação que corrobora com alguns pontos levantados acima.



Publicado por: Sheila Albino Garlope

sábado, 18 de maio de 2019





Nota-se, que grande parte das crianças disponibilizadas para adoção têm irmãos e pertencem a faixas etárias mais avançadas, o que dificulta ainda mais a possibilidade de virem a ser adotadas. Vemos então, o quanto o caso da reportagem é raro e admirável. Pois, mesmo sem as devidas condições financeiras, a família adota sete para não separar irmãos.


Publicado por: Clara Contarato Bastos




sexta-feira, 17 de maio de 2019



A realidade da adoção no Brasil

“Para cada criança e adolescente que está em situação de adoção existe quase cinco pretendentes”.

Infelizmente a maioria das crianças nos abrigos está fora dos pré-requisitos listados pelos pretendentes que em geral, opta por meninas brancas de até 5 anos de idade. 75% das crianças disponíveis para adoção são maiores de 5 anos e acabam passando a maior parte da sua vida nesses abrigos.





Publicado por: Marcela de Souza Mesquita Rodrigues.


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Um "ESTRATO" ou "EXTRATO" Social" ?



Um "ESTRATO" ou "EXTRATO" Social" ?

No Brasil, mais de 15 milhões vivem com até R$ 140 por mês, segundo dados divulgados pelo IBGE

Confira o quadro e veja os números da população que vive abaixo da linha da pobreza









Publicado por: Jeferson da Silva Santana





quarta-feira, 15 de maio de 2019

Bolsa Família será?

Hoje venho falar do nosso assunto do blog que diz respeito á uma família grande que adotou mais 7 filhos ainda que em situação de baixa renda e então a partir disso vamos discutir alguns pontos.
Ao ver o tema tive algumas curiosidades como por exemplo saber qual a quantidade de ocorrência desses casos onde a situação financeira baixa não impede famílias de adotarem, porém não consegui achar relatos específicos como desse noticiário inicial, mas tenho também outras curiosidades como de saber por exemplo quais são as motivações dessas famílias? Porque ainda que com uma situação financeira precária, continuam se crescendo as famílias seja através da própria gestação ou mesmo da adoção?
Eu pude perceber que na maioria dos textos pesquisados, para minha surpresa apontam para o famoso "Bolsa Família".
Quando parei para analisar as noticias e textos, eu pude notar que ainda que não acompanhada de relatos específicos das famílias, mas olhando de uma maneira geral, é dito inúmeras vezes que o motivo de algumas famílias decidirem ter mais filhos ou adotar pegando a guarda das crianças, mesmo com as baixas condições financeiras é a renda que o bolsa família pode proporciona relacionada a quantidade de filhos que se tem, o que é algo bastante triste, visto que muitas dessas crianças não conseguem ter uma qualidade de vida, moram em casas muito pequenas e com poucos recursos.
É claro que não podemos generalizar e nem quero falar especificamente da família que proporcionou o início do nosso debate até porque sabemos que no caso dessa família a moça adotou as 7 crianças para não separa- las, o que é muito louvável,  mas quero tratar de maneira mais ampla sobre o tema, já que assim como existem famílias que tem muitos filhos e adotam crianças por desejo de ter uma casa cheia, por amor e outros bons motivos, porém há também pessoas que pensam apenas no Bolsa família e nos recursos que vão aumentar na renda conforme a quantidade de filhos legítimos ou adotados que se tem, já que se a pessoa que adotou tem a guarda oficial da criança,torna-se responsável dela.
Então vi essa imagem que nos mostra um pouco disso, uma imagem forte demais que hoje representa uma parte das famílias Brasileiras, destacando o Estado do Nordeste onde os índices dessas situações são muito elevados.
Deixe também sua opinião .

Publicado por Juliana Antunes costa
Matrícula 17112080465



terça-feira, 14 de maio de 2019

Humor político e exemplificação

A charge acima proporciona criticidade ao humor reproduzido a partir da realidade de muitas famílias, visto que, segundo A Folha De São Paulo, pensar que a miséria decorre do tamanho das famílias é basicamente transferir para os pobres a responsabilidade por sua pobreza.


Em continuidade para exemplificação da realidade abordada, encontra-se a matéria do O Globo: "O drama das famílias miseráveis do Rio de Janeiro", (disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/o-drama-das-familias-miseraveis-do-rio-de-janeiro-22304856 ).




Publicado por: Larissa Salgado Teixeira

























segunda-feira, 13 de maio de 2019

Apresentação

Este Blog foi criado por alunos do curso de pedagogia, dentro da Disciplina de 4° Seminário, com intuito de discutir e compartilhar ideias  sobre o assunto gerado a partir da matéria do portal G1: "Com renda familiar de um salário mínimo, mãe de seis adota sete para não separar irmãos", (disponível em: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2019/05/11/com-renda-familiar-de-um-salario-minimo-mae-de-seis-adota-sete-para-nao-separar-irmaos.ghtml).

Pretendemos fazer deste espaço um ambiente de discussões enriquecedoras tanto para o nosso desenvolvimento acadêmico como para a vida.

Seja bem vindo para embarcar conosco nessa jornada!