Aproveitando o ensejo do mês em que se comemorou o dia das mães e também o dia da adoção, esta postagem vem para propor uma breve reflexão dentro da nossa temática: ter ou não ter filhos?
Muitas questões envolvem esta decisão: a situação financeira a curto e longo prazo; estruturas físicas e logísticas do ambiente que sejam favoráveis; situação psicológica sadia que trará suporte na criação deste novo ser; a possibilidade da oferta de uma educação de qualidade; etc.
Sem dúvidas esta é uma decisão muito importante na vida de qualquer pessoa, e deve ser pensada com a devida cautela. Afinal de contas, se trata de um novo ser humano a ser gerado, e nascerá com seus devidos direitos e deveres perante a sociedade que deverão ser assegurados pela família, pelo Estado e pela sociedade. Para tanto, existem as Leis e Estatutos que visam garantir estes direitos, tais como: o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069 de Julho de 1990; A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU 10/12/1948), entre outros.
Hoje em dia, por conta da tecnologia, temos mais acesso a informações que podem nos servir para melhorar nossa qualidade de vida, inclusive na tomada de decisões. E, o mínimo de conhecimento sobre a realidade do mundo que está cada dia mais violento e difícil de se habitar, nos faz pensar duas vezes antes de colocar mais uma alma nele. Por estes e outros motivos muitas famílias optam pela adoção. Ou seja, quer seja biológico ou não, ter um filho demanda planejamento para que este possa, de fato, ter maiores chances de ter uma vida digna.
Portanto, chegamos ao ponto central da nossa discussão: ter ou não filhos?
Por isso eu proponho: que sejamos pais! Quer sejam de filhos do ventre ou do coração, que o foco não esteja em "possuir" seres humanos para moldá-los ao nosso entendimento. Mas que possamos ter a consciência de, como pais, somos pilares da formação humana integral de novos seres humanos. E que esta decisão tão importante seja pensada, devidamente pesada e apenas auxiliada pela emoção (e não pautada somente sobre a mesma).
Assim, esta reflexão se mostra totalmente pessoal e instransferível. Contudo, espero através desta postagam, despertar um questionamento crítico sobre este tema que traz impacto permanente em toda a sociedade.
Publicado por: Sheila Albino Garlope
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=T6iAFlA509I
Muito bem colocado, a motivação de querer ter uma criança deve ser colocada em julgamento. E isso também acaba sendo atrelado ao planejamento familiar. Quanto a sua importância e sua eficácia, se observarmos bem algo que não é muito mencionado também pode ser as condições de saúde dos pais, poucos se importam ou preocupam em checar se podem ou não ter filhos e se tiverem, quais serão as condições de saúde desse pequeno ser.
ResponderEliminarMuito bom, a verdade é que muitos jovens até, decidem ter filhos por motivos muita das vezes errado, por emoção de está com uma criança nos braços quando a responsabilidade é muito maior, ai o que acontece e que depois de se darem conta do tamanho da responsabilidade que assumiram, decidem dar a criança, abandonar, outros fazem até grandes atrocidades como vimos em reportagens, não tratando bem os filhos, nem dando direito de serem verdadeiramente amados.
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